quinta-feira, 9 de junho de 2011

Scorpions - Wind of change

MINHA HOMENAGEM HOJE! VAI PRA ESTA PESSOA?

























Basilina Pereira - Nasceu em Ituiutaba - MG, mas reside em Brasília desde 1983. É professora aposentada e advogada, com especialização em Direito Processual Civil e Poeta. Tem 3 filhas e 3 netos e, embora a Literatura sempre tenha feito parte de sua vida, só em 2006 voltou a escrever poesias.


Em sua recente jornada literária, já escreveu 5 (quatro livros de poesias: QUASE POESIA , cuja primeira edição, pela editora InSanNo esgotou em 3 meses, e acaba de ser publicada a 2ª edição pela LGE editora, JANELAS (em fase de publicação); ARABESCOS, FLOR ACESA & VERSO RASGADO, que serão publicados no próximos anos. Há ainda mais dois livros sendo escritos: um romance e outro de poesia.


PRECISO...


Preciso ver além dessa certeza opaca.
Deixo as lembranças inoportunas
seguirem sua própria órbita.
Não quero ler teus pensamentos,
voltar antes de ter partido
nem me arrepender do fruto
que não deixei dourar.
Quero ser a flor que despetalou ao vento,
verteu suas mágoas no orvalho,
enquanto pescava a sensação da chuva sob os pés
e a possibilidade de explodir em risos
toda vez que um arrepio me eriçar as raízes.
Sempre me ensinaram a contar estrelas
e desaprendi viver no escuro.
Anseio por essa chama que não conhece distâncias,
essa avidez por crenças remotas
e por acreditar que o limite da vida
é a própria felicidade.

Basilina Pereira


RABISCOS


Meu rascunho sobrevive.
Aqui e ali sou forçada a virar uma página.
E como recomeçar um novo verso
se a linha está enxuta?
Nenhuma lágrima,
nenhum borrão...
só um sobressalto, sobre o qual
pisarei – a grosso-modo –
pra fugir de outra existência,
aquela embebida em ilusões,
substância tão volátil
que dissipa ao primeiro chamado da razão.
Como prosseguir, se há um espinho em minha voz?
Longe...as tardes de vento que batiam nas janelas
e espalhavam meus projetos pelo chão.
Hoje, apenas rabiscos denunciam
que uma alma esteve aqui


.Basilina Pereira

quarta-feira, 8 de junho de 2011



















Tristeza
Por favor vai embora...
Vendo corpo sem alma,
 coração quebrado
 e inteligência esgotada.
 Os vendo barato,
 vejo que há muita oferta no mercado.

























 NADA SEI DE MIM!
NÃO SEI? OQUE EU QUERO...
AH! UMA DISTANCIA TÃO LONGA;
DE MIM PARA O MEU EU,
(GM)

Metade de mim


























Sou um ser
Que busca
Que cai
Que sente
Que socorre,
Que ama.
Por que sou assim,
Metade de mim
É feliz,
Enquanto
A outra de mim
Se perde
Se prende,
Se larga.
Por que
Metade de mim
São flores,
É a natureza
É a amizade
É se mãe
É ser pai,
E a outra metade
Sou uma filha
Sou a nora
Apenas uma mulher,
Carente
Metade de mim é
Uma busca
E a outra metade,
É o encontro.
Metade de mim
É o choro
E a outra metade
Risada.


(Betania Uchoa
























Eu sinto que nasci para o pecado,
se é pecado, na Terra, amar o Amor;
anseios me atravessam, lado a lado,
numa ternura que não posso expor.

Filha de um louco amor desventurado,
trago nas veias lírico fervor,
e, se meus dias a abstinência hei dado,
amei como ninguém pode supor.

Fiz do silêncio meu constante brado,
e ao que quero costumo sempre opor
o que devo, no rumo que hei traçado.

Será maior meu gozo ou minha dor,
ante a alegria de não ter pecado
e a mágoa da renúncia deste amor?!...


(Gilka Machado)

Meus versos



















Meus versos feitos de tudo
que a vida tem me ensinado,
cada qual fica marcado
naquilo que me impressiona:
às vezes são de veludo
ou de ferro, como escudo,
às vezes rosto afogado
num esgar, que veio a tona.

Meus versos são como a água
que presa o vento sacode,
por mais que ela rode e rode
não se liberta e nem corre.
Palavras cheias de mágoa
na cantinela que explode,
e ao nascer, o verso morre.

Théo Drummond


























Só digo o que penso,
só faço o que gosto
e aquilo que creio.
E se alguém não quiser entender
e falar pois que fale.
Eu não vou me importar com a maldade
de quem nada sabe.
(MAYSA)

terça-feira, 7 de junho de 2011




Decifra-me...

Sou simples segredo.
Poucas palavras revelam,
O poder para me dominar.

Autor: Jorge Jacinto
























ia escrever.
ia escrever letras de fogo
com as lágimas da saudade
que alimentam a fornalha da vontade.
ia escrever!
ia escrever o teu nome no pulsar do tempo.
mas não escrevo.
não escrevo porque sou o teu nome!

Vicente Ferreira da Silva






















No dia em que nasci,
Meu mapa era alto astral,
Meia noite e dez, em pleno Carnaval.

Daquela noite de lua em diante,
Dentre tantas estrelas no céu cintilantes,
A minha brilhou e tornou-se real.

Cresci entre versos, caneta e papel,
Coloridos sonhos, retratos em tela,
Fazendo-me crer que a vida era bela!

Mas o tempo então foi passando,
E as fases da vida mudando,
Fazendo-me crer que a vida era guerra!

Lutei em combates no meu roseiral,
E hoje não sou a mulher sempre igual,
Porque a poesia faz parte de mim.

Só ela me faz crer na vida assim...
“repleta de flores, de rosas, jasmins”,
Pois tudo na vida depende enfim...

Da forma de como se planta o jardim!

[Reggina Moon]


ENCONTRE  POEMAS DE POETAS MARAVILHOSOS...

Não me digas nada...
Só o silêncio das pedras
murmura os seus segredos
quando o coração descodifica
dialectos dizimados.

Nada lamento
Porque nada sinto!
Nada perco
Porque nada tive!

É essa inquestionável certeza
que ilumina agora o meu espírito
com uma sagrada serenidade.

Eis-me vestida de indiferença
despida desse vento que me açoitava
por entre estilhaços de vidro.

De ti...que estranho, de ti...
nem um esboço permanece
na minha memória!

(Vóny Ferreira

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Sonha, poeta!...

O sonho é o entorpecente, o mais sublime tóxico do mundo, a morfina ideal do teu viver... sonha um sonho infinito, azul, profundo Indefinidamente, e esquece a vida que tu tens presente pela vida maior que há no teu Ser! Não poderás viver ao chão pousado porque escravo da terra tu não és... nasceste para o azul imensurado para rasgar o céu de asas abertas, não tendo ao solo acorrentado os pés! Sonha! Que este sonhar só bem te faz! Sê sempre o mesmo: Um louco! Um incomum! Não te sujeites a domínio algum e que o teu sonho não acabe mais!"

(Rodrigo Jaekel)