sábado, 17 de setembro de 2011

Tu És































Tu és o amor que me deixa chorando
Tu és a cor que colore as rosas
Tu és as flores que enfeitam um corpo
Tu és as dores que queimam com as velas

Tu és as velhas histórias contadas
Tu és as Amélias que choram em casa
Tu és as asas d'um passarinho
Tu és um ninho abandonado e vazio

Tu és o cio das cadelas nas ruas
Tu és as roupas das putas nuas
Tu és as uvas d'um copo de vinho
Tu és caminhos d'um pobre perdido

Tu és a Cia que muitos queriam
Tu és as tias que trazem presentes
Tu és a fada do conto, que compra os dentes
Tu és de tudo e, de toda essa gente!


Pergentino Júnior

Enviado por Pergentino Júnior em 17/09/2011
Código do texto: T3224723

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Nosso cálice













































Sentimentos esquecidos. Manifestá-los já !

Silenciar por que, quando o grito ecoa.

Delirantes mistérios, solidão me embrutece.

Afagos n´alma. Reacende o amor.



Tantas idas e vindas onde o tempo não perdoa.

Quero uma entrega que aqueça meu sangue,

Satisfaça os meus toques e excite os meus lábios.

Arrepie esse corpo e o desnude de prazer.



Que conheça meu contorno e os deleites com amor,

Saciando nossas horas sobre aplausos dos gemidos.

Embriago-me no teu corpo e adormeço nos teus braços.



Ceda todas as carícias dessa fêmea insaciável.

Não se curve meu amor, pois o aroma inebria.

Envolvidos na magia, degustamos nesse cálice.



Silvia Dunley. 15/09/2011
 













terça-feira, 13 de setembro de 2011

MINHA LUZ



A noite enluarada,
satisfez um ego meu,
devolveu-me a madrugada,
enquanto o ego era um breu;

Na escuridão do meu sorriso,
tinha um raio, uma claridade,
isso é tudo que eu preciso,
prá achar luminosidade;

que enebria minha alma,
ativando o meu feitiço,
me seduz e me acalma,
se transformando num viço!

LÉ@ MARINHO
,

FANTASMAS(FICÇÃO OU REALIDADE?)






















Realiza-se no infinito,
absorvido num grito,
que ecoa pela cidade,
como se fosse uma santidade!

Dos fantasmas envelhecidos,
de sentimentos proibidos,
que na orla, me enlameia,
que me ama ou me odeia!

Sois fantasmas "operetas",
tristes sombras, entre grêtas,
de janelas encadeadas,
e de portas escancaradas...

e que vão para prisão,
fantasmas velhos , apaixonados,
fortes sonhos da ilusão,
de um louco, desesperado!

LÉ@ MARINHO

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

VENENO










Se alguém lhe fala mal de outra pessoa
E fala assim, despudoradamente,
A mesma voz que agora a ti ecoa,
Falara também de ti, futuramente.
 

A palavra que corta, que atordoa,
Como um punhal que, impiedosamente,
Vai dissecando, por motivo a toa,
A carne de uma vítima inocente,
 

Talvez seja o maior mal da humanidade...
A coisa mais baixa que alguém recorre
Pra ferir outro alguém com crueldade.
 

Mas a vida por vezes vem puni-la.
Às vezes ela agoniza e até morre,
Pelo mesmo veneno que destila.
 
 
Jenario De Fátima