domingo, 4 de setembro de 2011

REFÉM DE MIM

REFÉM DE MIM


Onde estou que não respondo
Perguntas que minh'alma faz
Pois confusa dela me escondo
Interrogações que dúvida traz
.
De mim sou agora triste refém
E presa estou em meus versos
Não me permitindo sonhar além
Realidade em sonhos confessos
.
Preciso me libertar dessa sina
De responder a tudo em canção
Quero deixar o tom que ensina
Fazer capela sem ter entonação
.
Mas creio não seja isso possivel
Pois deixar de ser poetisa teria
Nessa cela úmida e indescritível
Sem meus versos triste morreria

(VALERIA FLORATTA)

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