segunda-feira, 25 de julho de 2011

Sobre o dia do escritor

























O solitário ato da escrita merece mesmo uma homenagem: como diz Vinícius de Moraes, “a poesia foi para mim uma mulher cruel em cujos braços me abandonei sem remissão, sem sequer pedir perdão a todas as mulheres que por ela abandonei”.

Quanto de solidão há no ato de escrever; por outro lado, quanto de tentativa de transcendência há no ato também, de busca do humano, do outro ser humano. Leitura é diálogo, de quem escreve e de quem lê, um não existe sem o outro.
A esse respeito, humildemente, rendo o atributo ao nosso escritor maior, só não maior ainda porque a língua que lhe coube (a portuguesa) - por determinantes sociohistoricoculturaisealhures - não é lá muito prestigiada.
O micropoema em questão estará em meu novo livro, Geração Pixel:

Lê-la, Diniz
Todo escritor
Quer ser um pouco
Machado de Assis.

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