domingo, 3 de julho de 2011

REINO VAZIO

























Carrego comigo a lembrança
Dos loucos últimos gemidos
Do amor que nunca se cansa
Dos nossos momentos vividos

Reino perdido, ao imperio da saudade
Tenho pedido, o retorno da Majestade
Domo minha febre, a espera da Rainha
Soneto que se concebe, na angústia minha

Ainda com o cheiro da sua pele perfumada
Durmo sobre os linhos revolvidos
Na colcha da cama, ainda desarrumada

Vejo nos versos, em românticos pergaminhos
Que tudo que antes estava ao meu alcance
Foi-se com a Rainha, por incertos caminhos

Decimar Biagini

Um comentário:

  1. queria q voltasse a alegria e a beleza de um tempo não tão distante,mas o dia insiste em continuar cinza e sombrio...

    Belas palavras, lindo poema.

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