sábado, 28 de maio de 2011

Eis o mistério da dúvida…

No mistério do que pode existir entre o possível e o impossível,
Me faço como entrega de muitos silêncios.

Guardo para o retorno, novos bordados em pureza e candura,
Refazendo os dias perdidos, num único bailado de amor.

Percorro o difícil lamento de toda a minha velha amargura,
Em louco e duvidoso despertar de belos e sonhados impossíveis.

Desprendo as amarras do que me fizeram acreditar ser meu passado,
E corro para o sem fim de novos e desafiantes mistérios da vida.

No sem tempo e sem espaço,
Na dúvida de ser real,
Mas na certeza de ainda ser puro.

Jaak Bosmans

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