
...quando estás frente a mim,
os teus olhos falam-me das coisas,
de todas as coisas que flutuam entre nós,
à deriva e eu, quando os ouço,
sou como um corpo náufrago,
na terrível dimensão do mar onde,
em cada barco afundado,
há uma morte silenciosa ou o prenúncio;
de um amor ainda por acontecer.
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